Já pensou se a moda pega?
Beijos Tchau...
quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010
segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010
NÓ TÁTICO?
O técnico Ricardo Gomes foi internado por volta da meia-noite deste domingo no Hospital São Luiz, unidade Morumbi, em São Paulo, após sofrer uma vasculite, considerada um pequeno AVC (acidente vascular cerebral). O treinador sentiu dores de cabeça e formigamento no braço, logo após a derrota para o Palmeiras. No hospital, fez exames de ressonância magnética que indicaram a inflamação numa parede de uma veia do cérebro. Além disso, apresentou também um sangramento do tamanho de um grão de arroz. Ainda pela manhã, Gomes fez uma tomografia, onde nada foi constatado com os sinais neurológicos. O treinador está lúcido, e depois de passar a manhã em observação na UTI (unidade de terapia intensiva) foi transferido para um quarto normal. Ainda não há previsão de alta.
Ps.: Boa sorte Gomes!
O técnico Ricardo Gomes foi internado por volta da meia-noite deste domingo no Hospital São Luiz, unidade Morumbi, em São Paulo, após sofrer uma vasculite, considerada um pequeno AVC (acidente vascular cerebral). O treinador sentiu dores de cabeça e formigamento no braço, logo após a derrota para o Palmeiras. No hospital, fez exames de ressonância magnética que indicaram a inflamação numa parede de uma veia do cérebro. Além disso, apresentou também um sangramento do tamanho de um grão de arroz. Ainda pela manhã, Gomes fez uma tomografia, onde nada foi constatado com os sinais neurológicos. O treinador está lúcido, e depois de passar a manhã em observação na UTI (unidade de terapia intensiva) foi transferido para um quarto normal. Ainda não há previsão de alta.
Ps.: Boa sorte Gomes!
sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010
quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010
E deu TIJUCA...!
Caros Amigos...
Deu Tijuca... Parabéns Borel, parabéns Paulo Barros, parabéns Alan, parabéns...
Muitos falaram da mágica de Paulo Barros ao botar fogo na biblioteca de Alexandria, outros falaram da mágica de Paulo Barros junto com os coreógrafos Rodrigo Nigri e Priscila ao fazer a comissão de frente da escola trocar de roupa em um piscar de olhos, porém a mágica maior de Barros não foi citada... A mágica de deixar a grandiosa Beija-Flor de Laíla e Cia pra trás, isso mesmo, deixar a escola que não erra pra trás, a escola que quando não é campeã é vice, tá certo, isso mesmo Tijuca, isso mesmo Paulo Barros, parabéns Borel.
Ps.: Paulo Barros bateu na trave para a Beija-Flor em 2004, ele praticamente surgiu para o carnaval carioca em 2004, quando levou para a avenida um tema que abordava os avanços da Ciência, não me sai da memória o carro da pirâmide humana, corpos pintados de azul , carro do DNA. GENIAL!
Paulo Barros também foi vice da Beija-Flor no ano de 2005, perdeu por um décimo. Também não me sai da memória a forma que ele abordou o tema sobre as cidades e reinos do imaginário humano. É isso!
Da-lhe Paulo Barros... depois de Joãozinho Trinta, não tem pra ninguém.
Raphael Moreira
Deu Tijuca... Parabéns Borel, parabéns Paulo Barros, parabéns Alan, parabéns...
Muitos falaram da mágica de Paulo Barros ao botar fogo na biblioteca de Alexandria, outros falaram da mágica de Paulo Barros junto com os coreógrafos Rodrigo Nigri e Priscila ao fazer a comissão de frente da escola trocar de roupa em um piscar de olhos, porém a mágica maior de Barros não foi citada... A mágica de deixar a grandiosa Beija-Flor de Laíla e Cia pra trás, isso mesmo, deixar a escola que não erra pra trás, a escola que quando não é campeã é vice, tá certo, isso mesmo Tijuca, isso mesmo Paulo Barros, parabéns Borel.
Ps.: Paulo Barros bateu na trave para a Beija-Flor em 2004, ele praticamente surgiu para o carnaval carioca em 2004, quando levou para a avenida um tema que abordava os avanços da Ciência, não me sai da memória o carro da pirâmide humana, corpos pintados de azul , carro do DNA. GENIAL!
Paulo Barros também foi vice da Beija-Flor no ano de 2005, perdeu por um décimo. Também não me sai da memória a forma que ele abordou o tema sobre as cidades e reinos do imaginário humano. É isso!
Da-lhe Paulo Barros... depois de Joãozinho Trinta, não tem pra ninguém.
Raphael Moreira
terça-feira, 16 de fevereiro de 2010
Caros Amigos...
Estou aqui para dividir com vocês minha história, contar tudo que me aconteceu nesse carnaval 2010.
Pra começar, semana passada, lá pelos dias 07 ou 08 de Fevereiro entrei num dilema, me convidaram para fazer uma viagem a trabalho para a Angola, pensei, repensei, pedi alguns conselhos para amigos, família e etc. Bom... FUI, quer dizer tentei.
Minha viagem estava prevista para o domingo de carnaval, é ai que tudo começa.
Sexta feira dia 12 de Fevereiro:
Acordei bem cansado, devido ao dia anterior, tinha tocado num bloco, marchinhas, sambas enredos e etc.
Comecei os preparativos para o desfila de minha atual escola, Vila Maria... Liga pra lá, liga pra cá, precisava verificar se meu compadre já tinha pego minha fantasia e afinado meu surdo, nada de resposta.
Quando à tarde já caia, toca meu telefone: "Mané, ta tranquilo, pode vir pra casa umas 20h, pois a concentração é às 21h na quadra, a gente se troca por aqui e vai". Ok, tudo certo, mas cadê a mãe do meu filho? Estava sozinho em casa com ele, meu filho tem dois anos, a mãe do meu menino tinha saído, sem me avisar, tinha ido desfilar com o Afoxé que "abre os trabalhos" do Carnaval no Anhembi. Fodeu!
Não tinha como ir mais... O tempo foi passando, as pessoas me ligando, "Cadê você? Cadê você"? A pressão era tanta que resolvi não desfilar, desliguei meu telefone e fui deitar, dormi com meu filho, P... da vida com minha mulher, afinal, já estava mais que combinado que eu iria desfilar tal dia e tal hora.
Eis que surge meu pai e minha mãe, me acordaram e logo me colocaram de pé, e na base de discussões e etc. me mandaram para a concentração, porém a escola sairia da quadra as 23h30, já era 23h00, e o transito estava um inferno, lá fui eu.
Pra resumir, cheguei à quadra da Vila Maria os ônibus já estavam saindo, mais cinco minutos era o fim de um ano de trabalho... Troquei-me dentro do ônibus e fui desfilar. Batucada Perfeita, porém no meio do desfile meu talabarte quebrou... Oi querido!
Sábado, 13 de Fevereiro:
Acabou o desfile da Vila Maria, fui logo pra quadra buscar minhas coisas e voltei para descansar em casa.
Tudo certo... Dormi até o inicio da tarde, dormi mal, muito calor, muito cansaço, porém estava pronto para o segundo dia de desfiles.
Minha mulher tinha show, eu queria pegar minha credencial e ir pra avenida, resolvemos deixar nosso filho com minha sogra, porém no meio do caminho desisti de levá-lo, voltei pra casa, comprei uns petiscos e fui assistir com meu filho o desfile pela TV, enquanto sua mãe fazia seu show.
Assisti até o Império de Casa Verde, escola onde tenho vários colegas, o Império era a penúltima, logo na seqüência pra fechar tinha Pérola, porem já estava quase na hora do meu ponto de encontro com os amigos para a viagem para Angola, o ponto de encontro era no metrô Tietê às 7h da manhã.
Domingo, 14 de Fevereiro:
Tomei um banho, fiz minha pequena bolsa, afinal seriam quatro dias... Fui.
Cheguei um pouco atrasado, o que já é de costume, porém nada comprometedor, pois outras pessoas também atrasaram.
Tudo certo entramos na Van e fomos em direção ao aeroporto. Eu estava "sonado", porém reparei que demorávamos muito à chegar, foi quando perguntei para o meu colega e intermediador do contratante angolano onde estávamos indo, ele me disse bem calmo que iríamos embarcar no Rio, no aeroporto Tom Jobim, fiquei louco, tinha pego o pior lugar na Van.
Chegamos ao aeroporto no inicio da tarde, hora de almoço, fizemos os "trâmites" necessários e fomos almoçar, deixamos as burocracias com o produtor brasileiro do evento. À hora ia se estendendo e nada de notícias, foi quando uma colega nos avisou que tínhamos que descer pra pegar o visto e fazer o embarque... Ai o bicho pegou, os vistos que estavam na mão do produtor não eram nossos, eram de outras bandas que esse mesmo contratante angolano estava levando para o evento, bandas que não conseguiram embarcar, pois o tal visto, esse que estava em nossas mãos, não tinha chego a tempo do embarque, ou seja, os vistos não eram nossos.
Foi uma correria, liga pra cá, manda e-mail pra lá, passa fax aqui, conversa ali... E a hora passando, nada de nossos vistos chegar, pra resumir, como as bandas do Rick e Renner, Alexandre Pires e Latino, também não conseguimos embarcar, pois nossos vistos estavam atrasados e o avião já estava decolando.
Ligamos para o motorista da Van, que tinha nos deixado mais cedo no Tom Jobim, para ir nos buscar de volta, pois a viagem tinha sido cancelada, ele tinha acabado de chegar a Sampa, teve que voltar, ou seja, esperamos cinco horas no saguão de embarque internacional o motorista chegar. Fizemos de tudo para o tempo passar, nossa sorte é que já nos conhecíamos, tanto os músicos quantos as bailarinas.
Quando o motorista chegou já era 00h00, entramos na Van e voltamos pra Sampa... Seria mais seis horas de viagem, que devido ao sono e pressa (eu acho) o motorista fez em 4h30.
Arrasados, sem grana, e com outros trampos desmarcados, fomos para casa, cada um para uma região de São Paulo. A essa altura eu já praguejava, pois tinha combinado com minha família de passar o Carnaval no Rio, eu iria desfilar na bateria da Porto da Pedra, quando lembrei que minha mãe, meu irmão e meu compadre iriam, fiquei mais puto, afinal, queria ir com minha mulher e filho, pois essa era minha vontade desde o começo, tinha aberto mão de tudo para viajar, e a viagem não existiu.
Segunda, 15 de Fevereiro:
Fui tentar trocar minhas passagens novamente, agora para o horário original, que seria segunda de manhã, não consegui, voltei arrasado pra casa e acompanhei os preparativos de meus familiares para irem pro Rio, parei pra pensar por que não tinha ficado ontem no Rio, já estava lá mesmo, porém lembrei que não queria deixar minha esposa e filho em casa, o combinado não sai caro, voltei.
Depois da frustrada tentativa de troca de passagens, dormi, dormi tudo o que precisava, há dias não dormia direito, correria de carnaval.
Quando acordei me deparei sozinho em casa, já era tarde, meu relógio marcava 16h30, me bateu uma angustia... Ficaria sozinho em casa pra ver as escolas, sendo que tinha fantasia para eu ir desfilar no Rio.
Tomado por uma súbita raiva, esqueci de tudo e todos, esqueci que meu filho estava na rua com minha esposa e logo voltaria, esqueci de tudo e entrei no site das empresas aéreas, não achava nada de baixo custo, afinal era Carnaval, onde iria arrumar um vôo barato para o Rio? Entrei no site da Azul (www.voeazul.com.br), tinha ouvido falar de vôos baratos saídos de Campinas para o Rio pela Azul... "ACHEIIII"... Tinha achado um vôo para o rio no valor de 79,00 reais... Porém era para as 19h35, meu relógio marcava 17h03. Liguei na azul e vi o horário dos ônibus gratuitos que saiam dos metrôs Barra Funda e Tietê, eles tinham saindo 16h00 e 17h00 respectivamente fiquei puto, já estava ficando de praxe.
Tinha que ir pro Rio, era minha chance, só dava pra ir de avião, a Porto da Pedra desfilaria as 22h05, tinha que chegar. Sem pensar duas vezes entrei no metro e fui pro Tietê, chegando na estação e sai correndo, fui à bilheteria da Cometa, tinha acabado de sair um ônibus pra Campinas, tinha saído as 17h30, meu relógio marcava 17h35, o próximo sairia as 17h50, resolvi comprar. Na bilheteria pedi informações para a tal atendente, perguntei se a rodoviária era perto do aeroporto Vira Copos, ela disse que era longe, perguntei se tinha um lugar mais próximo do aeroporto na estrada para Campinas, pois pegaria um táxi, ela disse não, falei que tinha um vôo as 19h35, ela falou que não ia dar tempo. Comprei mesmo assim.
Desci, quando estava entrando no ônibus falei pro motorista que queria descer o mais rápido possível do aeroporto, ele falou para eu descer em Itatiba e pegar um táxi, era uns 5 km, ou seja, uns 10 minutos...
Cheguei a Itatiba as 19h00, desci feito uma correnteza do ônibus e me joguei na frente de um táxi que passava, pedi para ir para o aeroporto logooo, tinha pressa... O motorista saiu feito uma flecha.
Cheguei ao Vira Copos as 19h07, todo e qualquer minuto era importantíssimo na minha trajetória. Fui correndo no balcão da Azul e falei que queria embarcar pro vôo das 19h35 para o Rio, ela pediu meu documento para fazer o check-in, foi quando falei que não tinha passagem e expliquei que estava atrasado para a concentração da minha escola, que não tinha pego minha fantasia ainda e nem meu instrumento, ela me perguntou de que escola eu era, qual iria desfilar, falei quer era na Porto da Pedra, ela foi solidaria, era de São Gonçalo, bairro da Porto... Imediatamente pediu para o vôo esperar, pois tinha um passageiro para embarcar, foi comigo comprar minha passagem, de lá mesmo já fez o check-in e me levou ao portão de embarque. Conseguiiiiii estava dentro. Agora era avisar meu primo para ele pegar minha fantasia com meu colega e diretor de bateria da Porto e me pegar no aeroporto, porém nesse Carnaval nada estava fácil.
Meu primo carioca estava longe da Marquês, porem falou que ia, e hora passando, o avião ia se aproximando das terras cariocas, eu sem contato com ninguém, afinal estava nos ares.
Quando cheguei ao santos Dumont liguei para o meu primo e ele me disse que tinha pego minha fantasia e minha malacacheta, mas era pra eu chegar rápido, pois a Porto já estava indo pra concentração, Fodeu. A cidade estava parada, ônibus lotados e parados, táxis cheios e parados, tinha bloco de rua por toda a cidade, fora os desvios por causa do desfile.
Sem pensar duas vezes, peguei minha mochila e sai correndo... Sim... FUI A PÉ... Do Santos Dumont, aterro do Flamengo, até o sambódromo, Presidente Vargas, logo a frente da Central do Brasil... Nossa como corri, andei, corri e andei... E nesse meio tempo meu primo me ligando e perguntando onde eu estava... “Vem logo, a bateria já vai entrar na concentração...” Enfim cheguei, me troquei muito rápido no meio da rua, sem pudor algum, sem medo, se no Rio estão prendendo por "mijar" na rua, imagina se me vissem de "PIROCA" de fora? Rs
Estava eu na Marquês, um sonho estava prestes a se realizar...
Desfilei, tudo foi lindo, uma baita emoção misturada com um calor infernal devido à alta temperatura carioca e a fantasia acolchoada da bateria, quase morri se não fosse o pessoal da hidratação que fica dando água gelada, na boquinha, RS, para os ritmistas no segundo Box, tinha morrido.
Depois foi só alegria... Encontrei com meu primo, peguei minhas coisas que tinham ficado com ele, me troquei, aquela fantasia me pinicava, e fui com meu primo encontrar minha mãe, irmão e meu compadre, tinha que trocar a passagem deles, decidiram ficar um dia a mais no Rio.
Terça, 16 de Fevereiro:
Peguei as passagens com minha mãe, dei um até logo para meu primo carioca e sua namorada, para minha mãe e meu irmão e para meu compadre, entrei no ônibus e fui até a rodoviária encontrar com o Daniel, as passagens estavam no nome dele.
Depois da troca pedi pro Daniel me deixar perto da Sapucaí, um lugar que não o atrapalhasse muito. Ele me deixou no mesmo ponto que eu tinha deixado meus familiares... Cheguei lá e não achei ninguém. Meu primo me ligou e avisou que minha mãe, meu irmão e meu compadre tinha entrado para ver as escolas que faltavam, Grande Rio, Vila Isabel e Mangueira, estava sozinho... Largado... Assumi o fato de estar largado e fiquei rodando as ruas dos arredores da Marquês, fui ao Terreirão, tomei um gelo ao som do grupo Revelação, sai, fui aos blocos, voltei, fui à arquibancada popular e vi a Vila Isabel, voltei ao Terreirão, mas quem cantava já era o velho malandro Dicró, sai de novo, fui ao viaduto, aquele que passa na TV, onde o povo fica vendo as escolas, ali mesmo, peguei uma gelada e fiquei vendo, entre uma fresta e outra, o desfile da Estação Primeira, achei bonito, porém mesmo sem ter visto, apostava todas as minhas fichas na Tijuca, Alô Borel!
Esperei minha família na porta da arquibancada e os deixei encaminhado para irem de volta para a casa de nossa amiga e grande cantora Glória Bonfim, caminhei em direção ao ponto para pegar o ônibus para a rodoviária, não queria mais correr, me atrasar ou ter pressa. Ah... Tinha esquecido de dizer, quando fui trocar as passagens de minha mãe e Cia, comprei uma com destino pra Sampa.
Cheguei à rodoviária, paguei R$ 4,50 pra tomar um banho, fui até a revistaria e comprei um jornal, que no decorrer da viagem fui lendo ate pegar no sono e acordar já no transito da Marginal Tietê.
Enfim em casa, cansado, porém curioso pra saber quem seria a campeã do carnaval Paulista, "Deu Rosas...", prefiro Rosas a Mocidade... No acesso deu Nenê e Peruche prefiro Nenê e Peruche a Dragões, e sou São Paulino, porem carnaval é carnaval. Já meu Camisa Verde, minha escola do coração não subiu, mais um ano no acesso, e minha escola por opção, Vila Maria, também não emplacou, perdeu na reta final a chance voltar para o desfile das campeãs, fazer o que?
Parabéns aos Mestres Robson Zoinho (Império de Casa Verde), valeu vesgoooo! E ao mestre Jeyson Ferro (Camisa Verde) isso "memo" gordãooo, pelo premio Estandarte de Ouro de melhor bateria do grupo especial e acesso respectivamente.
É isso! Não iria perder a oportunidade de escrever pra vocês um pouco dessa aventura, uma baita aventura... Agora sentado no sofá de casa, aguardo o inicio da apuração das escola do grupo especial do Rio de Janeiro... Vai Tijuca, vai Porto da Pedra, isso mesmo vai Porto da Pedra, mesmo sabendo que não irei desfilar se ela ficar para as campeãs, não por que não tenho tempo ou passagem, já comprei as minhas passagens da apoteose faz tempo, não marquei nenhum compromisso, porém no corre-corre pós desfile, corre-corre das trocas das passagens... Perdi minha fantasia.
Bom, depois de tudo isso só tenho uma coisa a dizer...
-->>... Que venha o Carnaval 2011... <--
Raphael Moreira, 17 de Fevereiro.
Estou aqui para dividir com vocês minha história, contar tudo que me aconteceu nesse carnaval 2010.
Pra começar, semana passada, lá pelos dias 07 ou 08 de Fevereiro entrei num dilema, me convidaram para fazer uma viagem a trabalho para a Angola, pensei, repensei, pedi alguns conselhos para amigos, família e etc. Bom... FUI, quer dizer tentei.
Minha viagem estava prevista para o domingo de carnaval, é ai que tudo começa.
Sexta feira dia 12 de Fevereiro:
Acordei bem cansado, devido ao dia anterior, tinha tocado num bloco, marchinhas, sambas enredos e etc.
Comecei os preparativos para o desfila de minha atual escola, Vila Maria... Liga pra lá, liga pra cá, precisava verificar se meu compadre já tinha pego minha fantasia e afinado meu surdo, nada de resposta.
Quando à tarde já caia, toca meu telefone: "Mané, ta tranquilo, pode vir pra casa umas 20h, pois a concentração é às 21h na quadra, a gente se troca por aqui e vai". Ok, tudo certo, mas cadê a mãe do meu filho? Estava sozinho em casa com ele, meu filho tem dois anos, a mãe do meu menino tinha saído, sem me avisar, tinha ido desfilar com o Afoxé que "abre os trabalhos" do Carnaval no Anhembi. Fodeu!
Não tinha como ir mais... O tempo foi passando, as pessoas me ligando, "Cadê você? Cadê você"? A pressão era tanta que resolvi não desfilar, desliguei meu telefone e fui deitar, dormi com meu filho, P... da vida com minha mulher, afinal, já estava mais que combinado que eu iria desfilar tal dia e tal hora.
Eis que surge meu pai e minha mãe, me acordaram e logo me colocaram de pé, e na base de discussões e etc. me mandaram para a concentração, porém a escola sairia da quadra as 23h30, já era 23h00, e o transito estava um inferno, lá fui eu.
Pra resumir, cheguei à quadra da Vila Maria os ônibus já estavam saindo, mais cinco minutos era o fim de um ano de trabalho... Troquei-me dentro do ônibus e fui desfilar. Batucada Perfeita, porém no meio do desfile meu talabarte quebrou... Oi querido!
Sábado, 13 de Fevereiro:
Acabou o desfile da Vila Maria, fui logo pra quadra buscar minhas coisas e voltei para descansar em casa.
Tudo certo... Dormi até o inicio da tarde, dormi mal, muito calor, muito cansaço, porém estava pronto para o segundo dia de desfiles.
Minha mulher tinha show, eu queria pegar minha credencial e ir pra avenida, resolvemos deixar nosso filho com minha sogra, porém no meio do caminho desisti de levá-lo, voltei pra casa, comprei uns petiscos e fui assistir com meu filho o desfile pela TV, enquanto sua mãe fazia seu show.
Assisti até o Império de Casa Verde, escola onde tenho vários colegas, o Império era a penúltima, logo na seqüência pra fechar tinha Pérola, porem já estava quase na hora do meu ponto de encontro com os amigos para a viagem para Angola, o ponto de encontro era no metrô Tietê às 7h da manhã.
Domingo, 14 de Fevereiro:
Tomei um banho, fiz minha pequena bolsa, afinal seriam quatro dias... Fui.
Cheguei um pouco atrasado, o que já é de costume, porém nada comprometedor, pois outras pessoas também atrasaram.
Tudo certo entramos na Van e fomos em direção ao aeroporto. Eu estava "sonado", porém reparei que demorávamos muito à chegar, foi quando perguntei para o meu colega e intermediador do contratante angolano onde estávamos indo, ele me disse bem calmo que iríamos embarcar no Rio, no aeroporto Tom Jobim, fiquei louco, tinha pego o pior lugar na Van.
Chegamos ao aeroporto no inicio da tarde, hora de almoço, fizemos os "trâmites" necessários e fomos almoçar, deixamos as burocracias com o produtor brasileiro do evento. À hora ia se estendendo e nada de notícias, foi quando uma colega nos avisou que tínhamos que descer pra pegar o visto e fazer o embarque... Ai o bicho pegou, os vistos que estavam na mão do produtor não eram nossos, eram de outras bandas que esse mesmo contratante angolano estava levando para o evento, bandas que não conseguiram embarcar, pois o tal visto, esse que estava em nossas mãos, não tinha chego a tempo do embarque, ou seja, os vistos não eram nossos.
Foi uma correria, liga pra cá, manda e-mail pra lá, passa fax aqui, conversa ali... E a hora passando, nada de nossos vistos chegar, pra resumir, como as bandas do Rick e Renner, Alexandre Pires e Latino, também não conseguimos embarcar, pois nossos vistos estavam atrasados e o avião já estava decolando.
Ligamos para o motorista da Van, que tinha nos deixado mais cedo no Tom Jobim, para ir nos buscar de volta, pois a viagem tinha sido cancelada, ele tinha acabado de chegar a Sampa, teve que voltar, ou seja, esperamos cinco horas no saguão de embarque internacional o motorista chegar. Fizemos de tudo para o tempo passar, nossa sorte é que já nos conhecíamos, tanto os músicos quantos as bailarinas.
Quando o motorista chegou já era 00h00, entramos na Van e voltamos pra Sampa... Seria mais seis horas de viagem, que devido ao sono e pressa (eu acho) o motorista fez em 4h30.
Arrasados, sem grana, e com outros trampos desmarcados, fomos para casa, cada um para uma região de São Paulo. A essa altura eu já praguejava, pois tinha combinado com minha família de passar o Carnaval no Rio, eu iria desfilar na bateria da Porto da Pedra, quando lembrei que minha mãe, meu irmão e meu compadre iriam, fiquei mais puto, afinal, queria ir com minha mulher e filho, pois essa era minha vontade desde o começo, tinha aberto mão de tudo para viajar, e a viagem não existiu.
Segunda, 15 de Fevereiro:
Fui tentar trocar minhas passagens novamente, agora para o horário original, que seria segunda de manhã, não consegui, voltei arrasado pra casa e acompanhei os preparativos de meus familiares para irem pro Rio, parei pra pensar por que não tinha ficado ontem no Rio, já estava lá mesmo, porém lembrei que não queria deixar minha esposa e filho em casa, o combinado não sai caro, voltei.
Depois da frustrada tentativa de troca de passagens, dormi, dormi tudo o que precisava, há dias não dormia direito, correria de carnaval.
Quando acordei me deparei sozinho em casa, já era tarde, meu relógio marcava 16h30, me bateu uma angustia... Ficaria sozinho em casa pra ver as escolas, sendo que tinha fantasia para eu ir desfilar no Rio.
Tomado por uma súbita raiva, esqueci de tudo e todos, esqueci que meu filho estava na rua com minha esposa e logo voltaria, esqueci de tudo e entrei no site das empresas aéreas, não achava nada de baixo custo, afinal era Carnaval, onde iria arrumar um vôo barato para o Rio? Entrei no site da Azul (www.voeazul.com.br), tinha ouvido falar de vôos baratos saídos de Campinas para o Rio pela Azul... "ACHEIIII"... Tinha achado um vôo para o rio no valor de 79,00 reais... Porém era para as 19h35, meu relógio marcava 17h03. Liguei na azul e vi o horário dos ônibus gratuitos que saiam dos metrôs Barra Funda e Tietê, eles tinham saindo 16h00 e 17h00 respectivamente fiquei puto, já estava ficando de praxe.
Tinha que ir pro Rio, era minha chance, só dava pra ir de avião, a Porto da Pedra desfilaria as 22h05, tinha que chegar. Sem pensar duas vezes entrei no metro e fui pro Tietê, chegando na estação e sai correndo, fui à bilheteria da Cometa, tinha acabado de sair um ônibus pra Campinas, tinha saído as 17h30, meu relógio marcava 17h35, o próximo sairia as 17h50, resolvi comprar. Na bilheteria pedi informações para a tal atendente, perguntei se a rodoviária era perto do aeroporto Vira Copos, ela disse que era longe, perguntei se tinha um lugar mais próximo do aeroporto na estrada para Campinas, pois pegaria um táxi, ela disse não, falei que tinha um vôo as 19h35, ela falou que não ia dar tempo. Comprei mesmo assim.
Desci, quando estava entrando no ônibus falei pro motorista que queria descer o mais rápido possível do aeroporto, ele falou para eu descer em Itatiba e pegar um táxi, era uns 5 km, ou seja, uns 10 minutos...
Cheguei a Itatiba as 19h00, desci feito uma correnteza do ônibus e me joguei na frente de um táxi que passava, pedi para ir para o aeroporto logooo, tinha pressa... O motorista saiu feito uma flecha.
Cheguei ao Vira Copos as 19h07, todo e qualquer minuto era importantíssimo na minha trajetória. Fui correndo no balcão da Azul e falei que queria embarcar pro vôo das 19h35 para o Rio, ela pediu meu documento para fazer o check-in, foi quando falei que não tinha passagem e expliquei que estava atrasado para a concentração da minha escola, que não tinha pego minha fantasia ainda e nem meu instrumento, ela me perguntou de que escola eu era, qual iria desfilar, falei quer era na Porto da Pedra, ela foi solidaria, era de São Gonçalo, bairro da Porto... Imediatamente pediu para o vôo esperar, pois tinha um passageiro para embarcar, foi comigo comprar minha passagem, de lá mesmo já fez o check-in e me levou ao portão de embarque. Conseguiiiiii estava dentro. Agora era avisar meu primo para ele pegar minha fantasia com meu colega e diretor de bateria da Porto e me pegar no aeroporto, porém nesse Carnaval nada estava fácil.
Meu primo carioca estava longe da Marquês, porem falou que ia, e hora passando, o avião ia se aproximando das terras cariocas, eu sem contato com ninguém, afinal estava nos ares.
Quando cheguei ao santos Dumont liguei para o meu primo e ele me disse que tinha pego minha fantasia e minha malacacheta, mas era pra eu chegar rápido, pois a Porto já estava indo pra concentração, Fodeu. A cidade estava parada, ônibus lotados e parados, táxis cheios e parados, tinha bloco de rua por toda a cidade, fora os desvios por causa do desfile.
Sem pensar duas vezes, peguei minha mochila e sai correndo... Sim... FUI A PÉ... Do Santos Dumont, aterro do Flamengo, até o sambódromo, Presidente Vargas, logo a frente da Central do Brasil... Nossa como corri, andei, corri e andei... E nesse meio tempo meu primo me ligando e perguntando onde eu estava... “Vem logo, a bateria já vai entrar na concentração...” Enfim cheguei, me troquei muito rápido no meio da rua, sem pudor algum, sem medo, se no Rio estão prendendo por "mijar" na rua, imagina se me vissem de "PIROCA" de fora? Rs
Estava eu na Marquês, um sonho estava prestes a se realizar...
Desfilei, tudo foi lindo, uma baita emoção misturada com um calor infernal devido à alta temperatura carioca e a fantasia acolchoada da bateria, quase morri se não fosse o pessoal da hidratação que fica dando água gelada, na boquinha, RS, para os ritmistas no segundo Box, tinha morrido.
Depois foi só alegria... Encontrei com meu primo, peguei minhas coisas que tinham ficado com ele, me troquei, aquela fantasia me pinicava, e fui com meu primo encontrar minha mãe, irmão e meu compadre, tinha que trocar a passagem deles, decidiram ficar um dia a mais no Rio.
Terça, 16 de Fevereiro:
Peguei as passagens com minha mãe, dei um até logo para meu primo carioca e sua namorada, para minha mãe e meu irmão e para meu compadre, entrei no ônibus e fui até a rodoviária encontrar com o Daniel, as passagens estavam no nome dele.
Depois da troca pedi pro Daniel me deixar perto da Sapucaí, um lugar que não o atrapalhasse muito. Ele me deixou no mesmo ponto que eu tinha deixado meus familiares... Cheguei lá e não achei ninguém. Meu primo me ligou e avisou que minha mãe, meu irmão e meu compadre tinha entrado para ver as escolas que faltavam, Grande Rio, Vila Isabel e Mangueira, estava sozinho... Largado... Assumi o fato de estar largado e fiquei rodando as ruas dos arredores da Marquês, fui ao Terreirão, tomei um gelo ao som do grupo Revelação, sai, fui aos blocos, voltei, fui à arquibancada popular e vi a Vila Isabel, voltei ao Terreirão, mas quem cantava já era o velho malandro Dicró, sai de novo, fui ao viaduto, aquele que passa na TV, onde o povo fica vendo as escolas, ali mesmo, peguei uma gelada e fiquei vendo, entre uma fresta e outra, o desfile da Estação Primeira, achei bonito, porém mesmo sem ter visto, apostava todas as minhas fichas na Tijuca, Alô Borel!
Esperei minha família na porta da arquibancada e os deixei encaminhado para irem de volta para a casa de nossa amiga e grande cantora Glória Bonfim, caminhei em direção ao ponto para pegar o ônibus para a rodoviária, não queria mais correr, me atrasar ou ter pressa. Ah... Tinha esquecido de dizer, quando fui trocar as passagens de minha mãe e Cia, comprei uma com destino pra Sampa.
Cheguei à rodoviária, paguei R$ 4,50 pra tomar um banho, fui até a revistaria e comprei um jornal, que no decorrer da viagem fui lendo ate pegar no sono e acordar já no transito da Marginal Tietê.
Enfim em casa, cansado, porém curioso pra saber quem seria a campeã do carnaval Paulista, "Deu Rosas...", prefiro Rosas a Mocidade... No acesso deu Nenê e Peruche prefiro Nenê e Peruche a Dragões, e sou São Paulino, porem carnaval é carnaval. Já meu Camisa Verde, minha escola do coração não subiu, mais um ano no acesso, e minha escola por opção, Vila Maria, também não emplacou, perdeu na reta final a chance voltar para o desfile das campeãs, fazer o que?
Parabéns aos Mestres Robson Zoinho (Império de Casa Verde), valeu vesgoooo! E ao mestre Jeyson Ferro (Camisa Verde) isso "memo" gordãooo, pelo premio Estandarte de Ouro de melhor bateria do grupo especial e acesso respectivamente.
É isso! Não iria perder a oportunidade de escrever pra vocês um pouco dessa aventura, uma baita aventura... Agora sentado no sofá de casa, aguardo o inicio da apuração das escola do grupo especial do Rio de Janeiro... Vai Tijuca, vai Porto da Pedra, isso mesmo vai Porto da Pedra, mesmo sabendo que não irei desfilar se ela ficar para as campeãs, não por que não tenho tempo ou passagem, já comprei as minhas passagens da apoteose faz tempo, não marquei nenhum compromisso, porém no corre-corre pós desfile, corre-corre das trocas das passagens... Perdi minha fantasia.
Bom, depois de tudo isso só tenho uma coisa a dizer...
-->>... Que venha o Carnaval 2011... <--
Raphael Moreira, 17 de Fevereiro.
segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010
Não mexa na natureza!
Caros Amigos...
Ta vendo, tem gente que não tem o que fazer e fica mexendo na natureza, fuçando coisa que não deve, e agora...?
Bom, vamos torcer pra tudo melhorar, pras chuvas serem mais amenas, assim menos pessoas perdem suas casas e menos pessoas ainda morrem, vamos torcer pra Deus ter piedade e o homem não o tirar da razão...
Vamos torcer pra Via Dutra ser recupera o mais rapido possivel, pois as passagens aereas para o Rio estão uma fortuna e o carnaval já está ai... e a Porto da Pedra me espera.
Deta-lhes
http://oglobo.globo.com/cidades/mat/2009/12/07/queda-de-encosta-abre-cratera-no-acostamento-da-via-dutra-no-km-193-915084829.asp
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