terça-feira, 4 de novembro de 2008
Crise... Obama, Mantega, Hamilton e Meireles!
Caros Amigos...
Estou vendo a revolução mundial com os olhos mais inocentes do mundo.
No meio dessa crise mundial me pergunto: No que isso muda a minha vida?
O Obama ganhou, é o presidente eleito americano, o dólar subiu e caiu... O Mantega ignora essa crise tanto quanto, mas se contraria avisando que tudo é muito perigoso para o Brasil, e estão trabalhando para deixar tudo sob controle e que temos reserva de dólar suficiente para emprestar aos Estados Unidos.
Economistas aplaudem o trabalho de Henrique Meirelles e dizem que o Lula faz muito bem em ouvir seus conselhos.
Afinal, a inflação está controlada? Afinal, do que se trata tudo isso?
Já vi tantas vezes a inflação em alta, o dólar subir e cair, candidatos a casa branca ganhar e perder e não vejo isso como um problema ou solução, na verdade não me interessa.
O que me importa é saber se posso sair na rua sem ser assaltado, sem ser execrado pela policia, me importa saber se tem policia na rua, se posso dar queixa na delegacia, isso me importa isso sim muda minha vida.
Quero saber como vai ser o programa de ensino das freiras da Santa Marcelina a frente da ULM, o que o Kassab vai fazer para melhorar o transporte público, pois dependo dele para trabalhar, não me importa a alta dos juros, ou as facilidades do consorcio de autos.
Ninguém vem a público e se pronuncia em relação à educação, porque não temos aula de musica nas escolas? Quando isso será possível?
Agora, enfiar o problema alheio nas nossas goelas, pra isso todos se pronunciam, a Globo só fala de Obama e Hamilton, pobre Massa? Ele está com a conta bancaria cheia de dólares e euros, e nem quer saber se a inflação ta alta ou não. Pobre povo!
Pra mim tudo isso é uma forma de tirar nossos olhos de cima das nossas coisas, dos nossos interesses e problemas, por isso fecho os olhos pra eles, ricos e poderosos, ficando de olho nos nossos problemas, quero ver com meus próprios olhos o mundo se acabar, mas quero ver o mundo se acabar ouvindo Baden Powell, Clara Nunes, entre outros, quero ver o mundo se acabar me enchendo de cultura, me preparando pra criar um novo mundo!
Quero ver a inflação explodir, mas quero ver do sofá da minha casa, pois pode ter certeza que não vou levantar a bandeira de ninguém, não vou sair nas ruas gritando o nome de mais um falso moralista, não vou levantar a bandeira de ninguém, pois ninguém vem ajudar a tremular meu pavilhão.
Abraços...
RH Moreira
Ps.: Espero ansioso a reportagem, do jornal da Globo ou nacional, sobre a vida e vitória de Barack Obama... Espero mais ansioso ainda pela reportagem da alta do preço dos alimentos, qual vão passar primeiro?
Só rindo...!
segunda-feira, 27 de outubro de 2008
Bateria e Batucada (Hoje em Dia).
Certa vez ouvi o mestre Divino falar que bateria tem padrão e batucada tem estilo, achei de uma inteligência enorme essa frase e me perguntei se essa teoria só serviria para as escolas de samba, vi que não, pois a cada disco de samba que se lança por ai, principalmente ou exclusivamente se falando dos trabalhos fonográficos de artistas paulistanos, vemos tudo igual.
Não consigo gostar desse estilo "atual" de se gravar sambas, é sempre a mesma coisa, o surdo chama, entra o pandeiro e o repique de mão, na segunda o surdo para e aparece o repique de anel com um tamborim tímido e um agogô quase mudo, hora ou outra tem uma cuíca e um reco-reco, sempre com as mesmas frases e levadas.
O mais engraçado é que virou padrão, exatamente como o Divino falou, e onde fica a batucada? Lembra quando o surdo tocava em segunda, o repique de anel vinha cortando tudo feito um surdo de terceira, os naipes de tamborim faziam a festa? Salve Luna, Marçal e Eliseu! Lembra quando o pandeiro vinha brincando sem hora pra entrar ou sair? Lembra? Nunca se adivinhava o que iria acontecer, ô tempo bom! Hoje em dia já se sabe tudo o que vai rolar nos CDs, quem está tocando, quem está produzindo, dirigindo e arranjando, afinal, são sempre os mesmos nomes, os mesmos instrumentos e as mesmas caras e bocas, que fazem mal e acham que estão dando aula, banhos de criatividade, mas temos que respeitar... São berços, comunidades e a nova guarda do samba, a "Voz do Morro"! Nada disso, estão todos engrandecendo suas respectivas "quebradas" e deixando o bom samba e a boa batucada de lado.
Não sou um exímio ritmista e sim um batuqueiro, um tocador a moda antiga, que prefere tudo as avessas, tudo mal mixado, não masterizado e com emoção, a um samba simpático ao "putz putz" que por ai rola, sem vida sem emoção e por fim... IGUAL.
Igual por igual, prefiro o Zeca!
Raphael Moreira
Não consigo gostar desse estilo "atual" de se gravar sambas, é sempre a mesma coisa, o surdo chama, entra o pandeiro e o repique de mão, na segunda o surdo para e aparece o repique de anel com um tamborim tímido e um agogô quase mudo, hora ou outra tem uma cuíca e um reco-reco, sempre com as mesmas frases e levadas.
O mais engraçado é que virou padrão, exatamente como o Divino falou, e onde fica a batucada? Lembra quando o surdo tocava em segunda, o repique de anel vinha cortando tudo feito um surdo de terceira, os naipes de tamborim faziam a festa? Salve Luna, Marçal e Eliseu! Lembra quando o pandeiro vinha brincando sem hora pra entrar ou sair? Lembra? Nunca se adivinhava o que iria acontecer, ô tempo bom! Hoje em dia já se sabe tudo o que vai rolar nos CDs, quem está tocando, quem está produzindo, dirigindo e arranjando, afinal, são sempre os mesmos nomes, os mesmos instrumentos e as mesmas caras e bocas, que fazem mal e acham que estão dando aula, banhos de criatividade, mas temos que respeitar... São berços, comunidades e a nova guarda do samba, a "Voz do Morro"! Nada disso, estão todos engrandecendo suas respectivas "quebradas" e deixando o bom samba e a boa batucada de lado.
Não sou um exímio ritmista e sim um batuqueiro, um tocador a moda antiga, que prefere tudo as avessas, tudo mal mixado, não masterizado e com emoção, a um samba simpático ao "putz putz" que por ai rola, sem vida sem emoção e por fim... IGUAL.
Igual por igual, prefiro o Zeca!
Raphael Moreira
domingo, 17 de agosto de 2008
Adriana Moreira na Esquina da MPB
Por Mariana Resegue*
A combinação da esquina Ipiranga e São João com música brasileira há muito foi celebrada por Caetano Veloso. Porém a Esquina da MPB vem reinventando essa antiga dupla, apresentando shows da nova geração de músicos brasileiros e de novas tendências, firmando-se como alternativa para os paulistanos apreciadores da boa música. Na última sexta-feira, o palco recebeu a talentosa Adriana Moreira que, com seu jeito próprio de fazer samba, mostrou ser uma das grandes promessas da música nacional.
Criada na quadra da escola de samba paulista Camisa Verde e Branco, Adriana entende e muito de samba. Mostrou isso cantando composições novas, como a bela música “O Sorriso do Sambista” do compositor e amigo Renato Fonte — presente na platéia —, e resgatando composições antigas de músicos como Paulo Vanzolini, Candeia e Paulo César Pinheiro, entre outros. Como não podia faltar, ela também celebrou clássicos de Chico Buarque, Cartola, João Bosco, Dona Ivone Lara e outros grandes nomes da nossa música, inclusive passando por outros ritmos brasileiros como o forró, cantando “Pau de Arara” de Luiz Gonzaga.
Além do repertório diversificado, a intérprete mostrou-se entregue ao público, fazendo uma apresentação de três horas sem intervalo. O público retribuiu de bom grado, dançando e cantando os sambas com entusiasmo. A sintonia entre cantora e platéia foi tanta que Adriana ultrapassou em quase duas horas o horário previsto, entrando madrugada adentro com a sua música. Vale dar mérito também aos instrumentistas da banda: Marcel, com seu cavaquinho cinco cordas, e Junior, com o violão sete cordas, que tocaram de forma harmoniosa, acompanhados da percussão bem ritmada feita pelo filho e pelo sobrinho de Adriana, deixando os sambas ainda mais bonitos.
Ao final da apresentação, e já descalça, Adriana estava em casa. Conversou com o público, atendeu pedidos de músicas e elogiou o ânimo da platéia. São exemplos como esses que mostram que o samba paulista tem muita tradição, apesar de ser pouco conhecido do grande público. Para quem quiser conhecer, vem pra Esquina pra ver.
*Mariana Resegue é estudante de Jornalismo da PUC-SP e de Ciências Sociais da USP e colaboradora da produtora Muda Cultural.
terça-feira, 1 de julho de 2008
"Sobre o Jabá"
Caros Amigos...
Em 1999 o grande jornalista Mauro Dias, na época no estado de São Paulo, escreveu uma matéria no site Digestivo Cultural sobre o jabá entre outras coisas. O mais interessante é que já faz quase dez anos que esse texto foi escrito, porém, continua muito atual... Até demais!
Separei um trecho e postei aqui no blog pra vocês, mas quem quiser ver a reportagem na íntegra, é só ir direto para o site de origem através do link abaixo do texto.
Salve!
A música brasileira entrou num impressionante processo de decadência. Errado. A música brasileira continua boa como sempre. Há grandes compositores, cantores, instrumentistas. Mas não é possível dizer que estejam em atuação. Tentam atuar. Não têm onde. Tentam viver da arte – tolice. São dentistas, fiscais do INSS, professores, motoristas de táxi, balconistas, colunistas de jornais – essas atividades garantem a sobrevivência. Tomam tempo – a criação artística, que é a atividade principal (estamos falando de artistas) acaba sendo deixada para as horas possíveis. A música brasileira que toca nos rádios, na televisão, nos grandes palcos, nos estádios, nas festas de São João, no carnaval, nas convenções de criadores de gado é que está em decadência. E só ela que aparece. A outra música, a boa, existe, mas não aparece. A culpa é dos radialistas, dos que montam trilhas sonoras de televisão, dos executivos das gravadoras, dos produtores de discos e espetáculos, dos marqueteiros da indústria de entretenimento. Essa gente criminosa está transformando, conscientemente, coração em tripa. É responsável pela seleção do que você ouve e deixa de ouvir. Essa gente está assassinando o que há de mais rico em nossa produção cultural. E ganhando muito, muito, muito dinheiro.
Para ver na íntegra acesse o link a baixo.
http://www.digestivocultural.com/ensaios/ensaio.asp?codigo=129
Em 1999 o grande jornalista Mauro Dias, na época no estado de São Paulo, escreveu uma matéria no site Digestivo Cultural sobre o jabá entre outras coisas. O mais interessante é que já faz quase dez anos que esse texto foi escrito, porém, continua muito atual... Até demais!
Separei um trecho e postei aqui no blog pra vocês, mas quem quiser ver a reportagem na íntegra, é só ir direto para o site de origem através do link abaixo do texto.
Salve!
A música brasileira entrou num impressionante processo de decadência. Errado. A música brasileira continua boa como sempre. Há grandes compositores, cantores, instrumentistas. Mas não é possível dizer que estejam em atuação. Tentam atuar. Não têm onde. Tentam viver da arte – tolice. São dentistas, fiscais do INSS, professores, motoristas de táxi, balconistas, colunistas de jornais – essas atividades garantem a sobrevivência. Tomam tempo – a criação artística, que é a atividade principal (estamos falando de artistas) acaba sendo deixada para as horas possíveis. A música brasileira que toca nos rádios, na televisão, nos grandes palcos, nos estádios, nas festas de São João, no carnaval, nas convenções de criadores de gado é que está em decadência. E só ela que aparece. A outra música, a boa, existe, mas não aparece. A culpa é dos radialistas, dos que montam trilhas sonoras de televisão, dos executivos das gravadoras, dos produtores de discos e espetáculos, dos marqueteiros da indústria de entretenimento. Essa gente criminosa está transformando, conscientemente, coração em tripa. É responsável pela seleção do que você ouve e deixa de ouvir. Essa gente está assassinando o que há de mais rico em nossa produção cultural. E ganhando muito, muito, muito dinheiro.
Para ver na íntegra acesse o link a baixo.
http://www.digestivocultural.com/ensaios/ensaio.asp?codigo=129
segunda-feira, 30 de junho de 2008
quarta-feira, 25 de junho de 2008
Carnaval - Enredo Carnaval 2009
Carnaval - Enredo Carnaval 2009A.S.C.E.S.M CAMISA VERDE E BRANCOGuerreiros! Camisa Verde Faz a Festa e Prega a Paz Universal.
Introdução:Nossa viagem será contada pelo bom malandro, o sambista nosso de cada dia, nosso personagem. Ele nos levará por uma jornada pelos efeitos da falta de amor e felicidade no mundo, tornando-o hostil, até o momento de seu encontro com Momo, o rei da folia, que libertará os homens dos grilhões do submundo e, junto com a Camisa Verde, brindará a uma nova era.Nesta era, prevalecerá o Amor, que criará um verdadeiro universo de alegria.
Sinopse:Descritivo1ª Parada - O Caos da Humanidade
O bom malandro observa os odores e as dores, efeitos das ações patrocinadas pela ambição e o egoísmo dos homens, representados no nosso carnaval pelos semeadores do mal: a fome, a peste, a guerra e a morte anunciadas pelos anjos malignos dos pecados capitais, fruto do individualismo e da falta de amor à natureza. Do corte profundo no peito do homem vazará as mazelas da cidade: o odor do ser humano em profusão, junto com o chumbo da paisagem urbana, onde nada mais será visto além do líquido espesso e rubro que correrá vagarosamente para os buracos abertos no chão. Nada mais do que o céu negro, pó de ossos misturados com poucos raios do sol, a refletir nas retinas secas daqueles míseros viventes. Não haverá mais alegria na cidade podre, sem governo, sem destino. Não haverá música, nem cantos, não haverá nenhum Deus a quem orarmos... Não haverá mais nada: tudo que houve um dia desapareceu com o fogo, o ácido, o gás e o chumbo.Os sobreviventes vagarão por entre destroços de edifícios caídos e pedaços de pássaros de aço; alguns, em carne viva, se esgueirarão à procura de restos que possam comer, por entre covas rasas, covas abertas por ninguém, no chão calcinado. Daquele corte vazará também o último suspiro de vida do ser humano, porque a guerra é desumana e cruel, ela nos deixa sem esperanças. Porém, em contraponto aos efeitos da guerra, surgem às cores que constituem a nossa bandeira: o verde, a cor da esperança de que o homem, um dia, não mais patrocinará a guerra e o branco, a cor símbolo da paz. Retrataremos, no carnaval 2009, as agruras ocasionadas pelos combates, mas, principalmente, as aspirações por uma paz universal, para construirmos um mundo muito melhor.2ª Parada- Cavaleiros do MalO Homem, a Ambição e a Guerra.Com a criação das primeiras células de vida, os conflitos deram o primeiro passo. A definição de qual seria a célula mais poderosa causou intensos lutas entre elas, onde os diferentes interesses entre os grupos de células levaram à primeira guerra da história. Não se sabe ao certo a data do ocorrido, nem os dados da guerra, sabemos apenas que as vencedoras foram as células tronco, por serem mais rígidas. Esse foi o estopim para unir a história da vida com a história da guerra humana. A guerra é mera manifestação exterior do nosso estado interior, uma ampliação das nossas ações de cada dia. Atualmente, ela parece mais espetacular, mais sanguinolenta, mais devastadora; é, porém, o resultado coletivo das nossas atividades individuais; tu e nós, por conseguinte, somos responsáveis por ela."Como são belos, sobre os montes, os pés do mensageiro que anuncia a paz, do que proclama boas novas, do que diz a Sião: O teu Deus Reina" Isaías 52.7.A Visão Dos Paraísos e Infernos.A concórdia entre os homens torna-se cada vez mais uma miragem, uma utopia, obscurecida por tons cinzentos e espessos de explosões e inaudível pelos sons de tiros, inviabilizada pelo choque de titãs. As hierarquias implacáveis e nefastas dos deuses e políticos divinizados pelos subservientes unem-se em simbioses escabrosas, para espalhar o Inferno entre os inocentes que apenas desejam a vida. Essas hierarquias, aumentadas ao máximo, denotam toda uma artificialidade extrema, engendrada por mentes cruéis tão destituídas de sua condição de humanas pelas alucinações das massas, que coloca seres sobrenaturais e imaginários em quaisquer mentes.A humanidade não é mais que um conceito, longínquo no espaço e no tempo, uma visão de homogeneidade de direitos, dignidade e paz na heterogeneidade de pensamentos e criatividade. O que temos é um mundo composto de retalhos imiscíveis e mutuamente exclusivos que exercem, a cada momento, a arte macabra de utilizar poderes divinizados de controle das massas desinformadas e sedentas de vida, impondo a vontade dos seres imaginários, e sobrenaturalmente monstruosos, do sexismo, homo fobia, genocídio, infanticídio, intolerância, discriminação, exploração sexual, ou quaisquer outras metáforas cruéis de Inferno a que podemos aludir.Seres sobrenaturais e imaginários servem como desculpa para as conseqüências nefastas de nossos atos, que tiram do homem sua dignidade e igualdade, a sua vida de livre pensamento e criatividade emancipada, a sua fraternidade e amor a si próprio e aos que o rodeiam. Tudo isto que nos roubam constitui o Paraíso e sua perda remete o homem ao Inferno. É imperioso pilhar o Paraíso e deliciarmo-nos com aquilo que nos pertence por direito natural.3ª Parada - O homem busca uma saída.Nesta parada, o bom malandro observa o homem universal. São os cinco povos em busca de saída para seu conforto espiritual, para sua paz interior: os africanos, com sua magnitude cultural, berço da humanidade, terra de alegrias, mas de desigualdades sociais; os orientais, envoltos em sua sabedoria milenar, culto aos ancestrais e divindades naturais, representadas pela disciplina e respeito; os povos brancos, orientados pelo cristianismo e suas doutrinas bíblicas; os povos vermelhos, através do xamanismo, traduzindo, nas músicas e mantras, a paz, amor e a cura. Em sua busca, entre os povos latinos, encontrará uma raça miscigenada, onde todas as outras se entrelaçam na cultura, religião e costumes, tornando este imenso Brasil em terra de todos e também de ninguém.Comunhão em ReligiãoO medo do desconhecido e a necessidade de dar sentido ao mundo que o cerca levou o homem a fundar diversos sistemas de Crenças, Cerimônias e Cultos, muitas vezes centrados na figura de um ente supremo que o ajuda a compreender o significado último de sua própria natureza. Mitos, Superstições ou Ritos Mágicos são as primeiras formas de religião que as sociedades primitivas criaram em torno da existência sobrenatural, inatingível pela razão e que equivale à crença num ser superior e ao desejo de comunhão com ele, Religião (do latim religio, cognato de religare, "ligar", "apertar", "atar", com referência a laços que unam o homem à divindade) é o conjunto de relações teóricas e práticas estabelecidas entre os homens e uma potência superior, à qual se rende culto, individual ou coletivo, por seu caráter divino e sagrado. Assim, religião constitui um corpo organizado de crenças que ultrapassam a realidade da ordem natural e que tem por objeto o sagrado ou sobrenatural, sobre o qual se elaboram sentimentos, pensamentos e ações. Essa definição abrange tanto as religiões dos povos ditos primitivos quanto às formas mais complexas de organização dos vários sistemas religiosos, embora variem muitos os conceitos sobre o conteúdo e a natureza da experiência religiosa. Apesar dessa variedade e da universalidade do fenômeno no tempo e no espaço, as religiões têm como característica comum o reconhecimento do sagrado e a dependência do homem de poderes supramundanos. A observância e a experiência religiosas têm por objetivo prestar tributos e estabelecer formas de submissão a esses poderes, nos quais está implícito a idéia da existência de ser ou seres superiores que criaram e controlam o cosmos e a vida humana. À medida que o homem passou a organizar sua existência numa base racional, a multiplicidade de poderes divinos e sobre-humanos do primitivo animismo não conseguiu mais satisfazer a necessidade de estabelecer uma relação coerente com as múltiplas forças espirituais que povoavam o universo. Surgiram assim, as religiões politeístas, panteístas, deístas e monoteístas, expressões das condições sociais e culturais de cada época e das características dos povos em que surgiram. Toda religião pressupõe algumas crenças básicas, como a sobrevivência depois da morte, mundo sobrenatural etc., ao menos como fundamento dos ritos que pratica.O Poder da FéSegundo estudiosos, todo ser humano tem imanente dentro de si um poder que o torna capaz de criar tudo aquilo que deseja com uma vontade firme e persistente. De acordo com essa premissa, somos feitos à imagem e semelhança de Deus, como afirmam as Escrituras Sagradas. Essa capacidade nos é inerente e responde de maneira diretamente proporcional às nossas crenças e convicções. Esse poder bem poderia ser chamado de "vontade inquebrantável" ou "desejo da alma", ou seja, o poder da fé.Livres, enquanto cidadãos, para praticarmos a nossa fé, no plano pessoal, a paz designará um estado de espírito isento de ira, desconfiança e, de um modo geral, de todos os sentimentos negativos. Assim, ela é desejada por cada pessoa para si própria e, eventualmente, para os outros, a ponto de tornar-se uma freqüente invocação (que a paz esteja convosco); é um objetivo de vida. No mundo global de hoje, os vizinhos são todos os seres humanos, começando por seus conterrâneos nacionais. Para nós, brasileiros do século XXI, nossos vizinhos são 185 milhões de compatriotas. A paz de cada brasileiro depende, portanto, do bem-estar de cada um dos outros brasileiros, sem fome nem violência. Por isso, se queremos conquistar a paz universal, temos de agir. A paz não estará completa enquanto todos os brasileiros e outros povos não tiverem a mesma chance na vida. O caminho é lutar, em 2009, para que o Brasil e as demais nações comecem suas revoluções positivas.Congraçamento Dos PovosA paz é a respiração do nosso espírito, ela brota das profundezas do nosso ser, para refrescar, curar e inspirar. Ela é um direito nato de todos e a sua presença eterna está dentro de nós como uma memória de onde viemos e para onde desejamos vivamente ir. Nosso mundo está em meio à mudança por milênios, nós temos contemplado, refletido e praticado a idéia de paz. Ainda assim, somos incapazes de sustentar a paz. Para transcender os limites do nosso próprio pensamento, nós devemos reconhecer que a paz é mais do que o cessar do conflito. Para que a mesma se espalhe pela face da Terra, devemos compreender que todas as pessoas anseiam por ela.Nós apelamos para que a humanidade se una, respondendo à necessidade de paz e convidamos cada indivíduo a criar e cultivar uma visão pessoal da paz. Nós convidamos cada família a gerar e nutrir a paz dentro de sua casa e a cada nação a encorajar e apoiar a paz entre seus cidadãos. Nós convidamos cada líder, esteja ele na sua casa, no seu templo ou no seu local de trabalho, a ser um exemplo vivo de paz, porque é somente desta maneira que nós podemos esperar que a paz se espalhe pela face da terra.4ª Parada - Reinado de Momo Abre as Portas e Anuncia a Paz Universal.Nesta última parada, nos encontraremos com MOMO, rei da folia, e com o samba, representado pela nossa querida Camisa Verde que, ordenada por Momo, proclamará ao mundo a união entre as nações e corações, uma mensagem de alegria, amor, felicidade e principalmente paz, sem distinção de credo, cor e raça e com muito samba no pé. Nossa bandeira será hasteada em verde e branco, bandeira de esperança e paz, a paz universal que aflorará dentro de todos nós, nação verde e branca, sambistas e civilizações de todos os cantos da Terra.O governo e as leis não podem curar o coração; por isso, nós devemos transcender o que quer que seja que nos separa, dando amor e respeito, dignidade e conforto para conheceremos o que de fato é a paz. Aprendamos a amar os nossos próximos, assim como nós nos amamos, trazendo a paz para o mundo e, por meio deste carnaval, nos comprometermos com esta nobre empreitada, de semearmos a paz entre os homens. A Paz é alcançada por aqueles que fazem sua parte em um projeto maior.A paz e a segurança são conseguidas pelas sociedades onde os indivíduos trabalham juntos para servir o bem comum e a co-existência pacífica entre nações é um reflexo ampliado da tranqüilidade interna do homem. Doar-se, iluminadamente, para o próximo, traz a paz para aquele que doa e para aquele que está recebendo.Hernane SiqueiraCarnavalesco
Introdução:Nossa viagem será contada pelo bom malandro, o sambista nosso de cada dia, nosso personagem. Ele nos levará por uma jornada pelos efeitos da falta de amor e felicidade no mundo, tornando-o hostil, até o momento de seu encontro com Momo, o rei da folia, que libertará os homens dos grilhões do submundo e, junto com a Camisa Verde, brindará a uma nova era.Nesta era, prevalecerá o Amor, que criará um verdadeiro universo de alegria.
Sinopse:Descritivo1ª Parada - O Caos da Humanidade
O bom malandro observa os odores e as dores, efeitos das ações patrocinadas pela ambição e o egoísmo dos homens, representados no nosso carnaval pelos semeadores do mal: a fome, a peste, a guerra e a morte anunciadas pelos anjos malignos dos pecados capitais, fruto do individualismo e da falta de amor à natureza. Do corte profundo no peito do homem vazará as mazelas da cidade: o odor do ser humano em profusão, junto com o chumbo da paisagem urbana, onde nada mais será visto além do líquido espesso e rubro que correrá vagarosamente para os buracos abertos no chão. Nada mais do que o céu negro, pó de ossos misturados com poucos raios do sol, a refletir nas retinas secas daqueles míseros viventes. Não haverá mais alegria na cidade podre, sem governo, sem destino. Não haverá música, nem cantos, não haverá nenhum Deus a quem orarmos... Não haverá mais nada: tudo que houve um dia desapareceu com o fogo, o ácido, o gás e o chumbo.Os sobreviventes vagarão por entre destroços de edifícios caídos e pedaços de pássaros de aço; alguns, em carne viva, se esgueirarão à procura de restos que possam comer, por entre covas rasas, covas abertas por ninguém, no chão calcinado. Daquele corte vazará também o último suspiro de vida do ser humano, porque a guerra é desumana e cruel, ela nos deixa sem esperanças. Porém, em contraponto aos efeitos da guerra, surgem às cores que constituem a nossa bandeira: o verde, a cor da esperança de que o homem, um dia, não mais patrocinará a guerra e o branco, a cor símbolo da paz. Retrataremos, no carnaval 2009, as agruras ocasionadas pelos combates, mas, principalmente, as aspirações por uma paz universal, para construirmos um mundo muito melhor.2ª Parada- Cavaleiros do MalO Homem, a Ambição e a Guerra.Com a criação das primeiras células de vida, os conflitos deram o primeiro passo. A definição de qual seria a célula mais poderosa causou intensos lutas entre elas, onde os diferentes interesses entre os grupos de células levaram à primeira guerra da história. Não se sabe ao certo a data do ocorrido, nem os dados da guerra, sabemos apenas que as vencedoras foram as células tronco, por serem mais rígidas. Esse foi o estopim para unir a história da vida com a história da guerra humana. A guerra é mera manifestação exterior do nosso estado interior, uma ampliação das nossas ações de cada dia. Atualmente, ela parece mais espetacular, mais sanguinolenta, mais devastadora; é, porém, o resultado coletivo das nossas atividades individuais; tu e nós, por conseguinte, somos responsáveis por ela."Como são belos, sobre os montes, os pés do mensageiro que anuncia a paz, do que proclama boas novas, do que diz a Sião: O teu Deus Reina" Isaías 52.7.A Visão Dos Paraísos e Infernos.A concórdia entre os homens torna-se cada vez mais uma miragem, uma utopia, obscurecida por tons cinzentos e espessos de explosões e inaudível pelos sons de tiros, inviabilizada pelo choque de titãs. As hierarquias implacáveis e nefastas dos deuses e políticos divinizados pelos subservientes unem-se em simbioses escabrosas, para espalhar o Inferno entre os inocentes que apenas desejam a vida. Essas hierarquias, aumentadas ao máximo, denotam toda uma artificialidade extrema, engendrada por mentes cruéis tão destituídas de sua condição de humanas pelas alucinações das massas, que coloca seres sobrenaturais e imaginários em quaisquer mentes.A humanidade não é mais que um conceito, longínquo no espaço e no tempo, uma visão de homogeneidade de direitos, dignidade e paz na heterogeneidade de pensamentos e criatividade. O que temos é um mundo composto de retalhos imiscíveis e mutuamente exclusivos que exercem, a cada momento, a arte macabra de utilizar poderes divinizados de controle das massas desinformadas e sedentas de vida, impondo a vontade dos seres imaginários, e sobrenaturalmente monstruosos, do sexismo, homo fobia, genocídio, infanticídio, intolerância, discriminação, exploração sexual, ou quaisquer outras metáforas cruéis de Inferno a que podemos aludir.Seres sobrenaturais e imaginários servem como desculpa para as conseqüências nefastas de nossos atos, que tiram do homem sua dignidade e igualdade, a sua vida de livre pensamento e criatividade emancipada, a sua fraternidade e amor a si próprio e aos que o rodeiam. Tudo isto que nos roubam constitui o Paraíso e sua perda remete o homem ao Inferno. É imperioso pilhar o Paraíso e deliciarmo-nos com aquilo que nos pertence por direito natural.3ª Parada - O homem busca uma saída.Nesta parada, o bom malandro observa o homem universal. São os cinco povos em busca de saída para seu conforto espiritual, para sua paz interior: os africanos, com sua magnitude cultural, berço da humanidade, terra de alegrias, mas de desigualdades sociais; os orientais, envoltos em sua sabedoria milenar, culto aos ancestrais e divindades naturais, representadas pela disciplina e respeito; os povos brancos, orientados pelo cristianismo e suas doutrinas bíblicas; os povos vermelhos, através do xamanismo, traduzindo, nas músicas e mantras, a paz, amor e a cura. Em sua busca, entre os povos latinos, encontrará uma raça miscigenada, onde todas as outras se entrelaçam na cultura, religião e costumes, tornando este imenso Brasil em terra de todos e também de ninguém.Comunhão em ReligiãoO medo do desconhecido e a necessidade de dar sentido ao mundo que o cerca levou o homem a fundar diversos sistemas de Crenças, Cerimônias e Cultos, muitas vezes centrados na figura de um ente supremo que o ajuda a compreender o significado último de sua própria natureza. Mitos, Superstições ou Ritos Mágicos são as primeiras formas de religião que as sociedades primitivas criaram em torno da existência sobrenatural, inatingível pela razão e que equivale à crença num ser superior e ao desejo de comunhão com ele, Religião (do latim religio, cognato de religare, "ligar", "apertar", "atar", com referência a laços que unam o homem à divindade) é o conjunto de relações teóricas e práticas estabelecidas entre os homens e uma potência superior, à qual se rende culto, individual ou coletivo, por seu caráter divino e sagrado. Assim, religião constitui um corpo organizado de crenças que ultrapassam a realidade da ordem natural e que tem por objeto o sagrado ou sobrenatural, sobre o qual se elaboram sentimentos, pensamentos e ações. Essa definição abrange tanto as religiões dos povos ditos primitivos quanto às formas mais complexas de organização dos vários sistemas religiosos, embora variem muitos os conceitos sobre o conteúdo e a natureza da experiência religiosa. Apesar dessa variedade e da universalidade do fenômeno no tempo e no espaço, as religiões têm como característica comum o reconhecimento do sagrado e a dependência do homem de poderes supramundanos. A observância e a experiência religiosas têm por objetivo prestar tributos e estabelecer formas de submissão a esses poderes, nos quais está implícito a idéia da existência de ser ou seres superiores que criaram e controlam o cosmos e a vida humana. À medida que o homem passou a organizar sua existência numa base racional, a multiplicidade de poderes divinos e sobre-humanos do primitivo animismo não conseguiu mais satisfazer a necessidade de estabelecer uma relação coerente com as múltiplas forças espirituais que povoavam o universo. Surgiram assim, as religiões politeístas, panteístas, deístas e monoteístas, expressões das condições sociais e culturais de cada época e das características dos povos em que surgiram. Toda religião pressupõe algumas crenças básicas, como a sobrevivência depois da morte, mundo sobrenatural etc., ao menos como fundamento dos ritos que pratica.O Poder da FéSegundo estudiosos, todo ser humano tem imanente dentro de si um poder que o torna capaz de criar tudo aquilo que deseja com uma vontade firme e persistente. De acordo com essa premissa, somos feitos à imagem e semelhança de Deus, como afirmam as Escrituras Sagradas. Essa capacidade nos é inerente e responde de maneira diretamente proporcional às nossas crenças e convicções. Esse poder bem poderia ser chamado de "vontade inquebrantável" ou "desejo da alma", ou seja, o poder da fé.Livres, enquanto cidadãos, para praticarmos a nossa fé, no plano pessoal, a paz designará um estado de espírito isento de ira, desconfiança e, de um modo geral, de todos os sentimentos negativos. Assim, ela é desejada por cada pessoa para si própria e, eventualmente, para os outros, a ponto de tornar-se uma freqüente invocação (que a paz esteja convosco); é um objetivo de vida. No mundo global de hoje, os vizinhos são todos os seres humanos, começando por seus conterrâneos nacionais. Para nós, brasileiros do século XXI, nossos vizinhos são 185 milhões de compatriotas. A paz de cada brasileiro depende, portanto, do bem-estar de cada um dos outros brasileiros, sem fome nem violência. Por isso, se queremos conquistar a paz universal, temos de agir. A paz não estará completa enquanto todos os brasileiros e outros povos não tiverem a mesma chance na vida. O caminho é lutar, em 2009, para que o Brasil e as demais nações comecem suas revoluções positivas.Congraçamento Dos PovosA paz é a respiração do nosso espírito, ela brota das profundezas do nosso ser, para refrescar, curar e inspirar. Ela é um direito nato de todos e a sua presença eterna está dentro de nós como uma memória de onde viemos e para onde desejamos vivamente ir. Nosso mundo está em meio à mudança por milênios, nós temos contemplado, refletido e praticado a idéia de paz. Ainda assim, somos incapazes de sustentar a paz. Para transcender os limites do nosso próprio pensamento, nós devemos reconhecer que a paz é mais do que o cessar do conflito. Para que a mesma se espalhe pela face da Terra, devemos compreender que todas as pessoas anseiam por ela.Nós apelamos para que a humanidade se una, respondendo à necessidade de paz e convidamos cada indivíduo a criar e cultivar uma visão pessoal da paz. Nós convidamos cada família a gerar e nutrir a paz dentro de sua casa e a cada nação a encorajar e apoiar a paz entre seus cidadãos. Nós convidamos cada líder, esteja ele na sua casa, no seu templo ou no seu local de trabalho, a ser um exemplo vivo de paz, porque é somente desta maneira que nós podemos esperar que a paz se espalhe pela face da terra.4ª Parada - Reinado de Momo Abre as Portas e Anuncia a Paz Universal.Nesta última parada, nos encontraremos com MOMO, rei da folia, e com o samba, representado pela nossa querida Camisa Verde que, ordenada por Momo, proclamará ao mundo a união entre as nações e corações, uma mensagem de alegria, amor, felicidade e principalmente paz, sem distinção de credo, cor e raça e com muito samba no pé. Nossa bandeira será hasteada em verde e branco, bandeira de esperança e paz, a paz universal que aflorará dentro de todos nós, nação verde e branca, sambistas e civilizações de todos os cantos da Terra.O governo e as leis não podem curar o coração; por isso, nós devemos transcender o que quer que seja que nos separa, dando amor e respeito, dignidade e conforto para conheceremos o que de fato é a paz. Aprendamos a amar os nossos próximos, assim como nós nos amamos, trazendo a paz para o mundo e, por meio deste carnaval, nos comprometermos com esta nobre empreitada, de semearmos a paz entre os homens. A Paz é alcançada por aqueles que fazem sua parte em um projeto maior.A paz e a segurança são conseguidas pelas sociedades onde os indivíduos trabalham juntos para servir o bem comum e a co-existência pacífica entre nações é um reflexo ampliado da tranqüilidade interna do homem. Doar-se, iluminadamente, para o próximo, traz a paz para aquele que doa e para aquele que está recebendo.Hernane SiqueiraCarnavalesco
segunda-feira, 21 de abril de 2008
Tais Projetos!
Caros amigos...
Cada dia que passa vejo mais e mais projetos sendo fundados, realizados, formados e etc., uma idéia legal, porém ultrapassada de alguma forma.
Quase todo dia se tem a informação de um novo projeto sem fundado, samba do não sei lá o que, samba da titia fulana de tal, samba da pedra de não sei da onde, ou seja, projetos em linha de montagem, em grande quantidades, porem muitos sem conteúdo.
Talvez seja fácil, arrumo um lugar, chamo os batuqueiros e o povo das cordas, faço uma vaquinha entre os meus pra comprar carne e cerveja, escolho um dia a cada mês ou semana para realizar e mando bala, está fundado o samba do xxxxxx.
Pois é, não acho que funcione assim, tenho certeza que no fundo do coração de cada sambista exista um ideal em comum, ideal esse que nós faz sair de casa pra ir pro samba, faça chuva, faça sol, porém as pessoas esquecem disso, e montam esses projetos somente com a intenção de fazer nome, trazer pessoas para a "comunidade", engrandecer o bairro ou fazer um "sambinha" pra juntar a galera, com isso esquecem o verdadeiro motivo, mostrar para o mundo um samba puro, sem poluição, sem demagogia ou subordinação.
Não sou conhecedor de todos os sambas semanais, quinzenais, mensais ou anuais que se estendem a cada dia por ai, porem sei que não passam de copias e mais copias dos antigos, um copiando o outro, sem nenhuma novidade, sem nada a acrescentar.
Qual é a intenção desses projetos? Mostrar para o povo que em determinado bairro existem bons compositores? Ou competir com os outros projetos?
A segunda opção é a mais provável, pois já vi com os próprios olhos disputa entre integrantes de partidos "sambisticos" diferentes, a roda de pagode vira um palanque para que os oradores e porta vozes façam seus discursos mais bem ensaiados nos quintais alheios, e o bendito samba vira tema de comício, musica de fundo de uma campanha rumo ao titulo de projeto mais frequentado da cidade, fazem da batucada uma eleição, fazem política no samba, desse jeito, logo mais teremos que votar para presidentes, governadores e prefeitos do gênero.
Caros amigos, termino por aqui, tenho compromisso logo mais, dependo de condução, que por sinal demora muito... Quem sabe não faço uma batucada pra matar o tempo, projeto samba do ponto, o samba acaba quando o ônibus passar.
Fui
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